Agosto Verde: você sabe o que é leishmaniose?

Você pode não saber, mas o mês de agosto na medicina veterinária é destinado à conscientização sobre uma doença que afeta os humanos também e pode ser fatal, a leishmaniose!

Levar informação sobre a leishmaniose é importante, pois vários mitos rondam essa doença. Neste post, vamos te contar um pouco mais sobre essa enfermidade, como ela se manifesta nos cães e alguns métodos de prevenção. Confira!

O que é a leishmaniose?

É uma doença causada pela picada de uma fêmea do mosquito-palha (uma espécie de mosquito) infectada por um protozoário do gênero Leishmania spp e o cão é um hospedeiro e reservatório da enfermidade e pode se infectar assim como nós, humanos.

No Brasil, temos áreas endêmicas para a doença, em regiões mais quentes e úmidas, que favorecem o ciclo de vida do agente. Entretanto, com a facilidade de deslocamento de cães em viagens com suas famílias, o pet pode se infectar em qualquer região do País.

Sintomas nos cães

São diversos os sintomas e eles se manifestam conforme a resposta imune do pet. Podemos destacar alguns deles:

  • Febre;
  • Emagrecimento;
  • Alterações na pele;
  • Lesões oculares;
  • Aumento do baço e fígado;
  • Unhas espessas e compridas;
  • Diarreia

Mas tem tratamento?

Primeiramente, é fundamental que o pet seja diagnosticado adequadamente – já que a leishmaniose não é tão simples de diagnosticar. São necessários exames laboratoriais específicos para chegar a uma conclusão e só o médico-veterinário pode afirmar isso.

Apesar de existir um medicamento para melhorar o quadro clínico do pet, ele não é capaz de reverter a doença totalmente, por isso, o acompanhamento frequente com o médico-veterinário é fundamental.

Métodos de prevenção

Utilizar repelentes para cães, fazer os passeios pela manhã, instalar telas de proteção nas janelas, evitar água parada e manter limpo o local onde o pet fica são meios de prevenir a leishmaniose.

Atualmente, o Brasil conta com uma vacina, mas ela não impede que o cão seja picado pelo mosquito-palha infectado. Ela mostra eficácia quando o protozoário já está no organismo do pet. Consulte seu médico-veterinário a respeito!

Fonte: Petlove
Escrito por Marina Rodrigues

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